1. Baseado nas mais recentes publicações, desde a atualização anterior de 2009, os autores estabeleceram uma classificação para determinar se a indicação de revascularização miocárdica era inapropriada, incerta, ou apropriada. Os autores concluíram que a quantificação da carga de doença arterial coronária (DAC), seja por descrição anatômica ou pelo escore SYNTAX, poderia ser útil para guiar algumas das recomendações.
2. Em geral, a revascularização (ICP) coronária para os pacientes com síndromes coronarianas agudas e combinações de sintomas significativos e/ou isquemia é apropriada. Em contraste, a revascularização de pacientes assintomáticos ou pacientes com resultados dos testes não-invasivos negativos ou de baixo risco e terapia médica mínima são vistos de forma menos favorável.
3. Nos casos de infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST (IAMESST) ≤ 12 horas do início dos sintomas, a revascularização (ICP) da artéria culpada é classificada como adequada. A revascularização da artéria não relacionada ao infarto durante a mesma hospitalização em pacientes assintomáticos, sem insuficiência cardíaca, sem isquemia provocada ou recorrente, e sem arritmias ventriculares instáveis é considerada inapropriada.
4. Para pacientes com infarto agudo do miocárdio (com ou sem supra de ST) e evidência de choque cardiogênico, a revascularização de uma ou mais artérias coronárias é apropriada.
5. Revascularização (ICP) é considerada incerta na angina instável/IAMSSST de baixo risco (escore TIMI≤ 2), mas apropriada para aqueles com características de risco intermediário a alto (escore TIMI >2 ).
6. É considerada inadequada a revascularização de pacientes assintomáticos com DAC uni ou biarterial sem envolvimento proximal de DA e sem nenhum teste não-invasivo realizado.
7. A intervenção coronária percutânea (ICP) é classificada como apropriada em pacientes com DAC biarterial com envolvimento proximal da artéria descendente anterior (DA) e em pacientes com triarteriais com uma carga baixa de DAC (lesões focais, ausência de vasos totalmente ocluídos, escore SYNTAX baixo).
8. ICP é considerada inadequada para lesão de tronco de coronária esquerda e DAC adicional com carga intermediária a alta (por exemplo, múltiplas lesões complexas, presença de vaso totalmente ocluído cronicamente, escore SYNTAX elevado). Nestes casos, a melhor indicação é a cirurgia de revascularização miocárdica (CRM).
9. O benefício da ICP é incerto para DAC triarterial com carga intermediária a alta, sendo a cirurgia mais apropriada nesses casos. Também é incerta a indicação de ICP para estenose isolada de tronco de coronária esquerda.
10. Em todos estes cenários descritos acima, a opção por CRVM foi classificada como adequada.
11. Deve-se notar que as indicações “INCERTAS”, na verdade, exigem julgamento clínico individualizado pelo médico, para melhor determinar a utilidade de revascularização em casos específicos.
2. Em geral, a revascularização (ICP) coronária para os pacientes com síndromes coronarianas agudas e combinações de sintomas significativos e/ou isquemia é apropriada. Em contraste, a revascularização de pacientes assintomáticos ou pacientes com resultados dos testes não-invasivos negativos ou de baixo risco e terapia médica mínima são vistos de forma menos favorável.
3. Nos casos de infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST (IAMESST) ≤ 12 horas do início dos sintomas, a revascularização (ICP) da artéria culpada é classificada como adequada. A revascularização da artéria não relacionada ao infarto durante a mesma hospitalização em pacientes assintomáticos, sem insuficiência cardíaca, sem isquemia provocada ou recorrente, e sem arritmias ventriculares instáveis é considerada inapropriada.
4. Para pacientes com infarto agudo do miocárdio (com ou sem supra de ST) e evidência de choque cardiogênico, a revascularização de uma ou mais artérias coronárias é apropriada.
5. Revascularização (ICP) é considerada incerta na angina instável/IAMSSST de baixo risco (escore TIMI≤ 2), mas apropriada para aqueles com características de risco intermediário a alto (escore TIMI >2 ).
6. É considerada inadequada a revascularização de pacientes assintomáticos com DAC uni ou biarterial sem envolvimento proximal de DA e sem nenhum teste não-invasivo realizado.
7. A intervenção coronária percutânea (ICP) é classificada como apropriada em pacientes com DAC biarterial com envolvimento proximal da artéria descendente anterior (DA) e em pacientes com triarteriais com uma carga baixa de DAC (lesões focais, ausência de vasos totalmente ocluídos, escore SYNTAX baixo).
8. ICP é considerada inadequada para lesão de tronco de coronária esquerda e DAC adicional com carga intermediária a alta (por exemplo, múltiplas lesões complexas, presença de vaso totalmente ocluído cronicamente, escore SYNTAX elevado). Nestes casos, a melhor indicação é a cirurgia de revascularização miocárdica (CRM).
9. O benefício da ICP é incerto para DAC triarterial com carga intermediária a alta, sendo a cirurgia mais apropriada nesses casos. Também é incerta a indicação de ICP para estenose isolada de tronco de coronária esquerda.
10. Em todos estes cenários descritos acima, a opção por CRVM foi classificada como adequada.
11. Deve-se notar que as indicações “INCERTAS”, na verdade, exigem julgamento clínico individualizado pelo médico, para melhor determinar a utilidade de revascularização em casos específicos.
12. É encorajada a interação colaborativa de cardiologistas clínicos, intervencionistas e cirurgiões cardíacos, na forma de uma abordagem multiprofissional para as decisões de revascularização em casos de pacientes ou anatomia coronariana complexos.
Referência: Cardiosurce, JACC
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